Sono

O Tico e o Teco estão para lá de Bagdá. Culpadas: 30 páginas de matemática. Matéria má. Tica. Eu deveria dormir. Dor. Mir. Estou cansada. Um caco. Exausta. Mas não. Estou aqui. Pois é... aqui. A, q, u, i. Aqui. São 23:30. Amanhã tenho prova de logaritmos. Legal. Logaritmos. Logo log, log, log. Lo-ga-rit-mos. Log. Então. O que eu ia falar mesmo? Tic. Tac. Tic. Tac. Esqueci...ci...ci. Isso foi o eco...eco...eco. Kkkk. Ah! Lembrei! Acho que eu ia dizzz z z z z z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z...

A gente somos internautas.

O quê? Acha que o título está errado? Incrivelmente não. Parece loucura, né? Foi empregada uma figura de linguagem chamada SILEPSE. Ao usá-la, não fazemos a concordância com o que está explícito na frase, mas sim com a ideia que fica subentendida. Por exemplo, pode-se dizer "Vossa Excelência está cansado." ou "Os brasileiros choramos.". O Português e suas esquisitices... Por mais que aprendamos, a gente sempre seremos ignorantes.

Quase Madonna

Por motivo de insistência materna, postarei este vídeo. É minha versão do clipe "American Life", parte de um trabalho do colégio sobre a Madonna!

Vida corrida

Fui!

Feriado com direito à trilha sonora

Celebrava a morte de Tiradentes da forma mais digna, como o resto do país - dormindo. Afinal, nada melhor que um dia sem aula para recuperar o cérebro da cansativa e infinita prova de química do dia anterior. Lá pelo décimo quarto sono, Jason Mraz dá o ar da graça com "I'm Yours". Ham?? Quê?? Acordo atordoada. Mon Dieu. Da onde saia aquela música???
Com certo esforço, abro os olhos. Percebo o bolso do meu casaco cantando e um clarão vindo daquela direção. Ai, não. Não, não, não. Droga. A Wan (intercambista tailandesa) esqueceu o Iphone comigo. Agora, euzinha estava sem o código para desbloquear o teclado do celular às 6 da manhã e cancelar de vez o despertador. Ou seja, o treco voltaria a tocar... Digo... está tocando.

Lista de tarefas:

1. Convencer a psicóloga me dar alta.
2. Comprar novas lentes de contato.
3. Estudar química de forma autodidática, já que não entendo bulhufas do que a professora diz.
4. Jogar fora os restos mortais da minha planta carnívora (sim, ela já era).
5. Parar de xingar mentalmente o alarme do vizinho que dispara de 5 em 5 minutos.
6. Escrever outra carta para a NASA, enchendo o saco deles perguntando por que não liberam arquivos ufológicos.
7. Checar se a Lua está visível com a luneta esta noite.
8. Entender por que diachos estou colocando isso tudo na internet.

Aula faixa de química

Olho ao redor: gente conversa, passa maquiagem, dorme na mesa, brinca, tira sobrancelha, faz abdominais. A 25 de março ganha em organização! No quadro, a professora escreve milhões de contas e fórmulas confusas. Toda vez que ela resolve explicar alguma coisa, vira-se em nossa direção com olhos vidrados na parede dos fundos (O que aquela parede tem de tão especial?). Reparo na intercambista tailandesa ao meu lado. É a única atenta à aula, capitando meia dúzia de palavras em português. Já com dor de cabeça, sem entender nada e bocejando a cada 30 segundos, resolvo conversar com a teacher. Calmamente, troco educadas palavras que, no fundo, só querem dizer uma coisa - "Sua aula tá um saco, pô!". Ela finje me escutar, mas, logo em seguida, volta ao que fazia e a casa da mãe Joana continua firme e forte. Consolo: outras aulas do dia - Biologia e Física. Socoooorro!!!

At last, but not least...

Acrescento Dona Flaviówsky aos agradecimentos!!! Acabo de descobrir outra fiel leitora! Valeu pela audiência e pela preferência! Nos vemos novamente neste mesmo Batcanal. Tchau!