12 de dez. de 2010

Tiradas do Jack (4)







- Nos desonestos pode-se sempre confiar na desonestidade. Honestamente, os honestos é que deviam ser vigiados, pois nunca se sabe quando farão alguma coisa realmente estúpida.

11 de dez. de 2010

Believe it?

Já disse que não tenho religião. Certa vez, li algo genial do tipo "Se milhões de pessoas acreditam numa coisa idiota, essa coisa não deixa de ser idiota". Mal aí lhe ofender. Mas saiba que é triste não acreditar em Deus. Sério, torna a vida mais difícil às vezes. Não porque forças místicas do inferno tiram satisfações em relação aos meus pecados terrenos, e sim pelo simples fato de saber que não há nada além. Nada. Somos me, myself and I 4ever. Nem 4ever. Só até eu ser cremada ou meus órgãos doados à ciência.

Enfim, esquece religião. Preciso acreditar em alguma outra coisa, né? Haam...vejamos. Os ideais revolucionários que aparecem no filme Moulin Rouge: Truth, Love, Freedom and Beauty - Verdade, Amor, Liberdade e Beleza.

Começando pela "verdade". Pra existir verdade, precisa haver mentira, caso contrário, nada passaria de simples fato. Além disso, vem aquela ladainha das múltiplas verdades e mudanças de ponto de vista. Ok, não acredito em verdade.

"Amor"... Um paradoxo. Penso em amor como a origem do mal. Algo pior do que ódio. Não, não. A origem do ódio. Imagine uma guerra. Ela só existe por amor à determinada pátria ou ideologia, entende? So forget about love.

Tá, "beleza". Hum... defina "beleza". Conceito mutante dependendo de tempo e lugar.

Quem sabe "liberdade"?! Sim. Essa é especial. No entanto, ninguém se dá conta de tê-la sem antes perdê-la. Mesmo. E sua ausência arruina qualquer vida, mas quando muito presente pode dar problema. Além disso, somos humanos - IMPOSSÍVEL liberdade total. Duvida? Então tenta pular pela janela pra ver se você voa.

Certo, não acredito nos ideais revolucionários. Também, eu queria o quê? São apenas IDEAIS, tansa. ESPEEERE. Nem tudo está perdido. Acredito... "em fadas, acredito, acredito". Lembra, do filme do Peter Pan? Hehe. É, não teve graça.

Chega de palhaçada. Aqui vão minhas crenças. Acredito na "loucura". Sim, sua inconstância e imprevisibilidade é constante e previsível. Confio em "música". Universal, atemporal e onipresente. E na "mortalidade". Li que a diferença do homem pras outras espécies é viver sabendo da morte. Mesmo com avanços na ciência, a tecnologia da imortalidade não estará disponível a todos tão cedo. Imagine o colapso populacional!

Whatever. Minha fé: MÚSICA - LOUCURA - MORTALIDADE. Ponto.

10 de dez. de 2010

Pinhei... o quê?

Pinheiral. Outro dia estava conversando com a e chegamos a uma conclusão. Não dá pra definir exatamente o que é o Pinheiral. Tudo bem, é um retiro do Colégio Catarinense, mas vai muito além disso. É uma experiência. E não se define experiências pra entendê-las... se vive. De qualquer forma, quer ter uma ideia? Digamos que, ao final, voltamos pra casa com lama atrás da orelha, joelhos acabados, pernas arranhadas, mordida de aranha, hematomas de socos, picadas de mosquito e lembranças inesquecíveis.

9 de dez. de 2010

2010 - No fim...

"I kept everything inside
And even though I tried
It all fell apart
What it meant to me will eventually be a
memory of a time when

I tried so hard and got so far
But in the end, it doesn't even matter
I had to fall to lose it all
But in the end it doesn't even matter"

"Eu guardei tudo dentro de mim,
e embora eu tenha tentado,
Tudo desmoronou
O que isso significou pra mim será eventualmente
uma lembrança de um tempo quando

Eu tentei tanto e cheguei tão longe
Mas no fim, isso não tem importância
Eu tive que cair para perder tudo
Mas no fim isso não tem importância"

Tiradas do Jack (3)









- Você é, sem dúvidas, o pior pirata que já ouvi falar!
- Mas ouviu falar.

Meu plano de fundo

"Coisas mudam, amigos se vão e a vida não pára pra ninguém"

Huh...

Eu disse que ia abandonar este blog por causa da viagem? Não lembro.

7 de dez. de 2010

Madness?

Até qual ponto o medo do amanhã pode interferir no hoje? Fico imaginando... e se não houver mesmo o amanhã, como diz aquela música do Renato Russo? Significa abrir mão por medo de algo que nem existe.

Meus posts podem às vezes parecer meio abstratos, pois dificilmente vou direto ao ponto. Dessa vez, serei clara - quero fazer uma tatuagem. Tatuagem = marca permanente; novo membro do corpo.

Daí vem minha mãe "Adolescentes mudam rápido de ideia. Amanhã você estará pensando de outro jeito. 5 anos atrás nem podia ouvir falar nisso." Ok, então seres humanos temem mudanças. Mudanças e arrependimentos. Quantas coisas deixaremos de fazer por medo de mudanças e arrependimentos? Se ninguém se arriscasse, a humanidade não teria progredido. Nada de Grandes Navegações, ciência ou Revolução Francesa.

Voltando à tatuagem, no início do ano, vi um vídeo do PC Siqueira no qual ele diz que adora fazer tattoos e não se arrependerá disso quando chegar à terceira idade. Afinal, quando estiver velho, estará muito ocupado sendo velho pra se preocupar com seus desenhos em pele. Faz sentido.

Aqui vai mais um motivo pra não sentir remorso. Tatuagem é um mini-museu da própria vida e, se baseada em verdadeiro simbolismo, fará parte da pessoa. Acho que ninguém enjoa do dedão do pé ou da canela. Simplesmente, fazem parte de nós.

Queria tatuar "Madness?" no braço. Em português, "madness" significa "loucura". O ponto de interrogação questiona a loucura. Muito profundo. Não somente o pigmento penetrado na pele, mas o significado por trás da marca que pretendo levar comigo até meu corpo ser cremado. Vou tentar explicar.

Loucura me fascina. Fascina porque ideias classificadas como "loucas" podem ser as mais óbvias, toscas e geniais ao mesmo tempo. Fascina porque loucura é o que leva o homem a estudar o Universo, minha grande paixão. Fascina porque... loucura é uma incógnita. Loucura é imprevisível. Loucura é complexa. Imprevisibilidade e complexidade são partes da essência humana. Loucura é tudo. Tudo é loucura.