25 de out. de 2010

WTF??! (O RETORNO)

Novamente, vou sintetizar os fatos. Loucura tentar transcrever tudo. LOUCURA.

Enfim, lá estava eu cantarolando e andando em frente ao supermercado Hippo, quando percebi uma voz familiar. Tirei os fones. Não, não poderia ser. Virei pra trás. Inacreditável. O MESMO MALUCO DO SHOPPING conversando com duas meninas!! (ISSO NÃO É BRINCADEIRA. Lembram-se do carinha louco do shopping? Aquele com assuntos aleatórios...? Se a memória está falha, cliquem aqui e releiam o post que trata do ser humano em questão.)

Com o pescoço virado, vi as confusas expressões das garotas e pensei..."Pobres vítimas! Preciso salvá-las". Além disso, daria o mundo pra entender o que corre na mente do possível "Paulo". Então, resolvi bater um papo cabeça com o maníaco. Voltei uns passos. Escutei palavras já antes ouvidas:

- Tenho a massa encefálica mais desenvolvida que a de vocês...

Interrompi a pessoa:

- Você de novo? Meu, conversamos uma vez.
- Não lembro. Qual seu nome?
- Meninas, (olhei pra as reféns) podem ir.

Elas foram. Percebi a presença de mais um homem por perto, que me perguntou:

- Você conhece ele? (aponta para o lunático)
- Não. E você?
- Também não. Bem, agora conheço. Descemos juntos no elevador do meu prédio. Ele também mora lá.
- Onde vocês moram?
- Na Avenida Mauro Ramos.

Lunático:

- Mas ele mora no apartamento mais caro do prédio. Na cobertura. Na verdade, o meu imóvel é desvalorizado. Vale mais do que a imobiliária cobra...

Eu:

- Ok, não quero comprar seu apartamento. Só quero entender uma coisa... QUAL É A TUA? Por que para todo mundo pra conversar?
- Eu sou simpático. Abordo as pessoas perguntando "Do you speak English?", pois a tendência é darmos atenção ao que não é nacional. Sabe, sou muitíssimo religioso. Quando se olha nos olhos de alguém, exerga-se a alma e...

O outro homem disse que precisava ir. O lunático o estava acompanhando e, automaticamente, precisaria ir também. Implorei:

- Espera! Não foge do assunto! Por que conversa com todo mundo?
- Nesse caso, é porque queria ser seu namorado, mas sou mais velho e...

Segurei sua mão e a sacudi rapidamente:

- Ok, prazer, até!

Fugi. De novo.

24 de out. de 2010

Melhor eu ir dormir

Adoraria ter nascido um musgo. Você deve estar se perguntando "Por que um musgo?". Eu digo "Aí é que está. Nem sei. Mas se fosse um musgo não precisaria saber. O que me deixaria mais feliz neste momento."

Apoiado!

Ontem no programa Altas Horas, criancinhas fizeram uma fila e foram ao palco protestar sobre... ham...qualquer coisa. Reclamaram a respeito da fome, insegurança, falta de oportunidade e tantos outros problemas sociais. Até que chegou uma pra arrombar. Gênio. Essa tirou palavras da minha boca. Falou tudo: protesto o preço do óculos Ray Ban!

Dilema


Tudo é nada. Nada é tudo.

Tudo é irrelevante. Nada é importante.

Tudo morre. Nada vive.

Tudo é ilusão. Nada é realidade.

Tudo é emoção. Nada é racionalidade.

Tudo é branco. Nada é preto. (não vou tirar esse verso; danem-se os que vêem racismo em todo lugar)

Tudo é falso. Nada é verdadeiro.

Tudo é inexplicável. Nada é palpável.

Então tudo é nada? Nada é tudo?

Como procrastinar


Pra variar, tinha/tenho coisas a fazer. Muitas coisas a fazer. Trabalhos, redação, provas, questões da faculdade do meu pai. Inclusive verificar a Mega-Sena. Talvez esteja rica e nem saiba. Tantas tarefas. Por onde comecei? Fácil. Caminhando na Beira-Mar, saindo com os amigos e jogando Guitar Hero, claro. É a chamada "Arte da Protelação". Minha nova especialidade. Vou agora checar o site da Lotérica. Se eu ganhar, automaticamente anulam-se todos os afazeres citados no início do post. Puts, onde deixei o papelzinho com números? Ai, lá se vão minhas esperanças.

23 de out. de 2010

Cada um por si e... É isso.


Antes de conviverem comigo, entendam algo: sou minha melhor companhia. Tudo bem, há dias nos quais nem eu me aguento (na maioria deles). Mas antes de quererem me aturar, devo aprender a aturar minha própria pessoa.

Às vezes acho que vou acabar aquelas velhas anti-sociais rebugentas, com velório vazio. E daí se ninguém for ao meu enterro? Vou estar morta mesmo.

Por isso, amigos, não levem a mal quando prefiro ficar quieta. Acreditem, é um bem que faço à humanidade. Minha contribuição para um mundo melhor. Podem crer.

Trabalho da escola - Campanha (sustentabilidade)

21 de out. de 2010

Cartas na mesa


Pode me chamar de mentirosa. Sou sim. Por mais segura que pareça a respeito das ideias as quais escrevo, sempre tenho dúvidas. E escrevo justamente pra tentar convencer a mim mesma do ponto de vista aparentemente melhor, com mais coerência e fora do óbvio. Ou dentro do óbvio que tenho dificuldade de aceitar. Sou meu público alvo, minha própria crítica e principal fonte de inspiração. Você está aí só de penetra. Ou não.