29 de dez. de 2010

Mente e gente


7 bilhões de pessoas no mundo. 7. Bilhões. E nós, idiotas, às vezes deixamos uma ou duas atormentarem nossas míseras vidas. Somos mesmo IDIOTAS.

Queria muito parar nascimentos, mortes e viver suficiente pra conhecer toda minha vizinhança terrestre atual (é, 7 milhões). Por mera curiosidade. Conhecer a fundo, pois sou péssima em pré-julgar. Toda vez que entro em contato com alguém novo, tento traçar mentalmente seu perfil psicológico e prever caráter (tipo investigações by Hercule Poirot). E erro. Bem feio, por sinal.

Mas há horas nas quais preferiria ver o planeta entregue às moscas. Só eu e elas. Sabe quando acordamos, lembramos que precisamos lidar com seres humanos e dá aquela vontade básica de berrar pressionando a face contra o travesseiro?

7 bilhões de pessoas no mundo. 7. Bilhões. Sem contar a quantidade vivida antes dessa leva hominídea. Desde pequena, tenho uma estranha sensação de que ninguém é exclusivo, nem está sozinho nos pensamentos. Simplesmente porque tudo o que cada um de nós pensa já foi pensado, ou será. Ideias óbvias, íntimas, mirabolantes, bobas. Se passam pelas nossas cabecinhas, certamente passaram ou passarão pelas de alguém. Percebo isso quando leio ou escuto frases dos outros que juro de pés juntos serem minhas. Dejavù. Aposto acontecer também com o resto das criaturas racionais.

Esse post, talvez, já tenha trilhado sua imaginação mesmo antes de você lê-lo.

28 de dez. de 2010

Oh, gosh!

"Não é irônico que ignoramos quem nos adora,
Adoramos quem nos ignora,
Machucamos quem nos ama,
Amamos quem nos machuca?"

Dois mil e quantos??

Perdi as contas depois de 2005. Preciso pensar pra preencher datas e dizer minha idade. O fato do mundo acabar em 2012, então, me desanima ainda mais a manter contatos com o calendário. Que seja. Aqui vão considerações finais.

Obviamente, 2010 foi um ano diferente. Nenhum ano é igual ao outro, ? Mas 2010 me deu uma amostra de como funciona a simples-por-nós-complicada arte da vida. Quer saber o que realmente aprendi com tudo? A gostar de música. Aham, aprendi a gostar de música. E a dançar... meio fora de ritmo. Não fora - no meu ritmo. And you know what? Adorei isso. Amei. Mesmo dando trabalho pra sincronizar o rádio (coitado, ainda sai do ar casualmente).

24 de dez. de 2010

Ei, Papai Noel,

Quero não querer tantas coisas.
Falô.

Colorado (6) Então é Natal...

Pra mim, Natal não tem sentido religioso. Apesar de ser feriado fundamentalmente cristão, considero dia 24 à noite apenas uma chance de ficar perto das pessoas amadas, de comer coisas boas, trocar lembranças, alimentar o capitalismo, sonhos infantis, a pança e sentir nosso planeta um lugar mais unido, acolhedor. Quase como na Copa do Mundo, quando diferentes nações se reunem em torno de um objetivo comum, entende? Natal também é marca registrada das férias e uma pré-estreia do Ano Novo, pois alguns pensam em maneiras de fazer menos idiotices na vida. Já desisti.

21 de dez. de 2010

Colorado (4)

Uma filmagem bem ruim do eclipse de ontem com uma narração meio alternativa by eu e Bianca.

Colorado (3)


Sem querer, respondi em português a um atendente americano-asiático numa loja, e ele (conversando em inglês):

- Você é inglesa??
- Não, sou brasileira.
- MEU DEUS!!! QUE DEMAIS! Que demais!! Fala o quê?? Brasileiro??? Você vai em praias de nudismo no Brasil??
- Falo português e... não.
- Nossa, eu quero muito ir pras praias de nudismo lá. Vou me sentir livre! LIVRE!!!
- Ham...
- Tem modelos lindas no Brasil!!
- Conhece a Gisele?
- Claro, a Dicél Bintchin. Espera.... mas você não parece brasileira. Não deveria ter a pele mais escura?!
- Haha, no Brasil tem gente de todo jeito.
- Nossa, tenho uns amigos na Guatemala e quero ir pra Copa no Rio!!! Está gostando daqui?? Bem vinda ao Colorado!