Sem mais delongas, anuncio que Emeutroco está aposentado. Não só o Emeutroco. Face e Twitter também. Ganho nada com sites de relacionamento, enquanto os ditos cujos tomam tempo que poderia ser empregado em Guitar Hero, filmes, séries, livros, caminhadas, piscina. Já disse Guitar Hero?
Deixo esse blog com umas músicas que estou ouvindo agora. Hasta la vista!
Natasha Bedingfield - Pocket Full Of Sunshine
Avril Lavigne - Kiss Me
Jamiroquai - Seven Days in Sunny June
E meu troco?!
"Moça, na plaquinha tá R$49,99, não R$50,00. E meu troco?!"
8 de jan. de 2011
5 de jan. de 2011
Tiradas do Jack (6)
Como acordar
Dia cristalino. A luz do sol ofusca sua visão ao abrir a porta. Tudo branco. Os pés no concreto sentem aquele calor das 13hs. Paralizada por sete segundos, tenta focar sutis traços do que está a volta. Com alguns contornos visíveis, pode prosseguir. Anda lentamente, usando o mesmo biquíni o qual, na noite anterior, teve função de pijama devido à preguiça e ao calor. Um dedão do pé se dobra e tateia o que encontra pela frente. Pára de andar. Finalmente, chegou ao destino. Escuta essa palavras claras, como ecoadas por caixas sonoras de playboys no Koxixos "BOM DIA VANESSA"...mais um passo... TCHABUM
1 de jan. de 2011
Dormir pra quê? (10)
Espero não transformar minha solitária insônia neste vôo Dallas-Guarulhos numa incapacidade de dormir coletiva. By the way, se você é um passageiro do AA-0639...
Droga. Agora estou no escuro. A comissária acabou de me expulsar da última fileira, pois fica reservada aos tripulantes. E era o ÚNICO LUGAR ILUMINADO do avião. Tirando os banheiros, mas não quero atrapalhar sonâmbulos em suas necessidades fisiológicas. Dane-se o escuro, desde que entenda a letra nesses guardanapos amassados pra passar a limpo depois.
Onde eu estava? Na fileira dos fundos. Hehe. Zueira. Ah, sim. Se você é um passageiro do AA-0639...
Opa! Preciso apertar cintos. Começou a balançar. Turbulência é a parte engraçada do vôo. Certas vezes, sinto formigas, denominadas adrenalina, percorrerem meu corpo do fio de cabelo à unha do pé. Outras, fico bem tranquila espiando caras dos passageiros assustados. Coitados. Divertem-me.
Chega. Hora de terminar minha incompleta e insignificante frase. Se você é um passageiro do AA-0639, significa que passou Ano Novo nos ares, sobre o mar caribenho, fazendo porcaria nenhuma, dormindo, vendo comissários da American Airlines com uma tiara de "Feliz Ano Novo" e colares carnavalescos ou tentando enxergar o Jack Sparrow através da janelinha. Pode também dizer que entrou numa aeronave e só saiu dela no ano seguinte.
Há pouco, caminhei pelos corredores e enrosquei MP4 em metade do avião. Sorry. Enroscar MP4 me lembra histórias do seu precursor, meu velho camarada Ipod -roubado por dois malacos que merecem uma passagem só de ida ao inferno. Quando viajei com o colégio pro Rio Grande do Sul, resolvi fazer arvorismo. Ótimo. E como tudo ocorrer normalmente comigo contraria as leis da natureza, perguntei ao instrutor:
- Posso ir ouvindo música?
- Ham... vai.
Lá estava eu. Pendurada nas alturas do arvorismo com fones de ouvido. Nesse maravilhoso instante, Murphy revirou-se no túmulo e fez um fone saltar da orelha. A combinação vento + cordas bambas proporcionou enroscamento do fio de tal forma que a única saída seria tacar o Ipod no chão. TACAR. IPOD. NO CHÃO. Uma mão sustentando o corpo, outra tirando o aparelho by Apple do bolso e, na cabeça, alguma oração improvisada, fingindo crença em Deus. Momentos tensos. Joguei o Ipod. Um menino conseguiu segurá-lo. Santo menino! Acredita? O tocador de músicas sobreviveu a isso e, ao caminhar calmamente na Beira-Mar, foi levado por malacos infelizes.
Avião chacoalha. Pela janela, vejo mais pontinhos pratas do que nunca. Manos e manas, olhar estrelas É VER O PASSADO! Viajar no tempo. A luz a qual enxergamos foi emitida há milhares, milhões, bilhões de anos.
Passou uma estrela cadente. Juro - a central de estrelas cadentes está em crise. Todos meus pedidos a elas são escancaradamente contrariados. Talvez devesse desejar pra Boeings, como na música do B.O.B que escuto agora. Não quero nada também. Humf. "Shooting stars"... Mal passam de lixos espaciais aposentados. Cansaram de vagar infinitamente pelo espaço e vieram ser carbonizados na atmosfera terrestre.
" Qual diabos é o objetivo de FINGIR que um avião é como uma estrela cadente? O quê, exatamente, você vai ganhar fazendo pedidos a uma porra de Boeing? É como se eu dissesse - podemos fingir que esses shorts são um hambúrguer porque tô com fome? Que porra aquilo vai fazer por mim?"
Droga. Agora estou no escuro. A comissária acabou de me expulsar da última fileira, pois fica reservada aos tripulantes. E era o ÚNICO LUGAR ILUMINADO do avião. Tirando os banheiros, mas não quero atrapalhar sonâmbulos em suas necessidades fisiológicas. Dane-se o escuro, desde que entenda a letra nesses guardanapos amassados pra passar a limpo depois.
Onde eu estava? Na fileira dos fundos. Hehe. Zueira. Ah, sim. Se você é um passageiro do AA-0639...
Opa! Preciso apertar cintos. Começou a balançar. Turbulência é a parte engraçada do vôo. Certas vezes, sinto formigas, denominadas adrenalina, percorrerem meu corpo do fio de cabelo à unha do pé. Outras, fico bem tranquila espiando caras dos passageiros assustados. Coitados. Divertem-me.
Chega. Hora de terminar minha incompleta e insignificante frase. Se você é um passageiro do AA-0639, significa que passou Ano Novo nos ares, sobre o mar caribenho, fazendo porcaria nenhuma, dormindo, vendo comissários da American Airlines com uma tiara de "Feliz Ano Novo" e colares carnavalescos ou tentando enxergar o Jack Sparrow através da janelinha. Pode também dizer que entrou numa aeronave e só saiu dela no ano seguinte.
Há pouco, caminhei pelos corredores e enrosquei MP4 em metade do avião. Sorry. Enroscar MP4 me lembra histórias do seu precursor, meu velho camarada Ipod -roubado por dois malacos que merecem uma passagem só de ida ao inferno. Quando viajei com o colégio pro Rio Grande do Sul, resolvi fazer arvorismo. Ótimo. E como tudo ocorrer normalmente comigo contraria as leis da natureza, perguntei ao instrutor:
- Posso ir ouvindo música?
- Ham... vai.
Lá estava eu. Pendurada nas alturas do arvorismo com fones de ouvido. Nesse maravilhoso instante, Murphy revirou-se no túmulo e fez um fone saltar da orelha. A combinação vento + cordas bambas proporcionou enroscamento do fio de tal forma que a única saída seria tacar o Ipod no chão. TACAR. IPOD. NO CHÃO. Uma mão sustentando o corpo, outra tirando o aparelho by Apple do bolso e, na cabeça, alguma oração improvisada, fingindo crença em Deus. Momentos tensos. Joguei o Ipod. Um menino conseguiu segurá-lo. Santo menino! Acredita? O tocador de músicas sobreviveu a isso e, ao caminhar calmamente na Beira-Mar, foi levado por malacos infelizes.
Avião chacoalha. Pela janela, vejo mais pontinhos pratas do que nunca. Manos e manas, olhar estrelas É VER O PASSADO! Viajar no tempo. A luz a qual enxergamos foi emitida há milhares, milhões, bilhões de anos.
Passou uma estrela cadente. Juro - a central de estrelas cadentes está em crise. Todos meus pedidos a elas são escancaradamente contrariados. Talvez devesse desejar pra Boeings, como na música do B.O.B que escuto agora. Não quero nada também. Humf. "Shooting stars"... Mal passam de lixos espaciais aposentados. Cansaram de vagar infinitamente pelo espaço e vieram ser carbonizados na atmosfera terrestre.
" Qual diabos é o objetivo de FINGIR que um avião é como uma estrela cadente? O quê, exatamente, você vai ganhar fazendo pedidos a uma porra de Boeing? É como se eu dissesse - podemos fingir que esses shorts são um hambúrguer porque tô com fome? Que porra aquilo vai fazer por mim?"
31 de dez. de 2010
Colorado (7)
Americana cantando em português + brasileira em inglês = presente de Natal e Ano Novo pra vocês.
29 de dez. de 2010
Mente e gente
7 bilhões de pessoas no mundo. 7. Bilhões. E nós, idiotas, às vezes deixamos uma ou duas atormentarem nossas míseras vidas. Somos mesmo IDIOTAS.
Queria muito parar nascimentos, mortes e viver suficiente pra conhecer toda minha vizinhança terrestre atual (é, 7 milhões). Por mera curiosidade. Conhecer a fundo, pois sou péssima em pré-julgar. Toda vez que entro em contato com alguém novo, tento traçar mentalmente seu perfil psicológico e prever caráter (tipo investigações by Hercule Poirot). E erro. Bem feio, por sinal.
Mas há horas nas quais preferiria ver o planeta entregue às moscas. Só eu e elas. Sabe quando acordamos, lembramos que precisamos lidar com seres humanos e dá aquela vontade básica de berrar pressionando a face contra o travesseiro?
7 bilhões de pessoas no mundo. 7. Bilhões. Sem contar a quantidade vivida antes dessa leva hominídea. Desde pequena, tenho uma estranha sensação de que ninguém é exclusivo, nem está sozinho nos pensamentos. Simplesmente porque tudo o que cada um de nós pensa já foi pensado, ou será. Ideias óbvias, íntimas, mirabolantes, bobas. Se passam pelas nossas cabecinhas, certamente passaram ou passarão pelas de alguém. Percebo isso quando leio ou escuto frases dos outros que juro de pés juntos serem minhas. Dejavù. Aposto acontecer também com o resto das criaturas racionais.
Queria muito parar nascimentos, mortes e viver suficiente pra conhecer toda minha vizinhança terrestre atual (é, 7 milhões). Por mera curiosidade. Conhecer a fundo, pois sou péssima em pré-julgar. Toda vez que entro em contato com alguém novo, tento traçar mentalmente seu perfil psicológico e prever caráter (tipo investigações by Hercule Poirot). E erro. Bem feio, por sinal.
Mas há horas nas quais preferiria ver o planeta entregue às moscas. Só eu e elas. Sabe quando acordamos, lembramos que precisamos lidar com seres humanos e dá aquela vontade básica de berrar pressionando a face contra o travesseiro?
7 bilhões de pessoas no mundo. 7. Bilhões. Sem contar a quantidade vivida antes dessa leva hominídea. Desde pequena, tenho uma estranha sensação de que ninguém é exclusivo, nem está sozinho nos pensamentos. Simplesmente porque tudo o que cada um de nós pensa já foi pensado, ou será. Ideias óbvias, íntimas, mirabolantes, bobas. Se passam pelas nossas cabecinhas, certamente passaram ou passarão pelas de alguém. Percebo isso quando leio ou escuto frases dos outros que juro de pés juntos serem minhas. Dejavù. Aposto acontecer também com o resto das criaturas racionais.
Esse post, talvez, já tenha trilhado sua imaginação mesmo antes de você lê-lo.
28 de dez. de 2010
Oh, gosh!
Dois mil e quantos??
Perdi as contas depois de 2005. Preciso pensar pra preencher datas e dizer minha idade. O fato do mundo acabar em 2012, então, me desanima ainda mais a manter contatos com o calendário. Que seja. Aqui vão considerações finais.
Obviamente, 2010 foi um ano diferente. Nenhum ano é igual ao outro, né? Mas 2010 me deu uma amostra de como funciona a simples-por-nós-complicada arte da vida. Quer saber o que realmente aprendi com tudo? A gostar de música. Aham, aprendi a gostar de música. E a dançar... meio fora de ritmo. Não fora - no meu ritmo. And you know what? Adorei isso. Amei. Mesmo dando trabalho pra sincronizar o rádio (coitado, ainda sai do ar casualmente).
Obviamente, 2010 foi um ano diferente. Nenhum ano é igual ao outro, né? Mas 2010 me deu uma amostra de como funciona a simples-por-nós-complicada arte da vida. Quer saber o que realmente aprendi com tudo? A gostar de música. Aham, aprendi a gostar de música. E a dançar... meio fora de ritmo. Não fora - no meu ritmo. And you know what? Adorei isso. Amei. Mesmo dando trabalho pra sincronizar o rádio (coitado, ainda sai do ar casualmente).
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