
Às vezes me pego como espectadora da minha própria vida. Ganho outra perspectiva, um ponto de vista em terceira pessoa de mim mesma. Tipo aquela coisa em filmes - "Vi minha vida passar como um flash!". Aí percebo que, no dia-a-dia, a força do hábito erguia muros por onde andava pra me guiar. Tudo era confortável. Tudo parecia confortável. Até me dar conta... que sou livre.
Na verdade, os muros não existem. Não pertenço a lugar nenhum. A ninguém. Nem a tempo algum. Pertencer é apenas uma sensação, pois, na real,

Agora, não apenas vejo a vida passar como um flash, mas entendo - ela é o flash. Flashes são feixes de luz. Feixes de luz são independentes. E rápidos.
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