26 de ago. de 2010

Diário suicida - parte 1

Eis o começo do fim. Ou o fim do começo. Eu e minhas ideias magníficas. Podem salvar vidas... ou arruiná-las.

Indo direto ao ponto, inventei uma aposta com a Ari e a Isa: quem fica mais tempo sem doces, frituras nem refri. SEM NADA DISSO. Um tanto quanto radical, não?!

Vivo sem frituras e refri tranquilamente, mas... doces! D-o-c-e-s. My gosh! Vai ser barra. (Preciso procurar a Associação de Formigas Anônimas pra começar uma reabilitação e ter vantagem psicológica sobre as concorrentes).

Veja abaixo o contrato com o regulamento, estabelecido e assinado durante a aula de geografia de ontem. No entanto, só começará a valer segunda-feira. Será o começo do fim. Ou o fim do começo. Whatever. (PS: não consegui ampliar o regulamento e estou morrendo de sono. Depois tento aumentar)

20 de ago. de 2010

Era uma vez...

Conversava com a Ari e a Isa no MSN quando tivemos a (in) feliz ideia de criar uma história coletiva. Cada uma adicionava três palavras por vez. O resultado? Essa meleca aí (não me responsabilizo por palavrões e incoerências).

"Era manhã de Natal, em NY, quando três amigas que passavam na frente de uma doceria resolveram comer cupcake. Mal sabiam elas que estavam ruins e nunca mais comeriam cupcakes novamente. Não naquela loja. Porém, caminharam pelo Central Park e viram três lindos garotos que as chutaram na canela. Mas elas não deixaram barato, chutaram-nos também. Os meninos ficaram muito bravos e foram pra PQP chamar cops. Os cops disseram que era pra eles se fuderem, porque não se agride meninas frágeis e tão lindas, pois isso “Não é ético nem proporciona Donuts grátis”. Os garotos ficaram putos e viraram o Felipe Neto, que se rebela e manda todo estoque de Donuts para as fãs. As garotas, então, se apaixonaram pelo Felipe Neto, que deu um beijo nos cops. Depois, descobriu que era viado e foi pra Parada Gay! FIM"

14 de ago. de 2010

Cadê o botão de restart?!

Aviso de utilidade pública: Este post não é recomendado aos meus pais e à minha psicóloga por conter informações que culminarão em mais broncas e extensão do tratamento.

Quando um gênio sair da lâmpada com aquela história de três desejos, meu primeiro será "Quero que você realize todos os desejos que eu quiser". Daí o gênio vira uma espécie de Padrinho Mágico. Dãã. Não entendo como nunca pedem isso! (talvez seja contra o código de conduta dos gênios de lâmpada.)

Depois, vou dizer "Desejo um botão de reset". Então, puf! Nasço de novo e vivo feliz para sempre. Ou então, volto uma semana no tempo quando a vida começou a desandar, porque simplesmente...

* Perdi meu RG
* Perdi minha carteirinha de saúde
* Esqueci meu casaco na escola
* Perdi um óculos
* Arranhei a lente de outro óculos
* Dentre outros acontecimentos.


Dizem que erros servem para nos ensinar. Nesse caso, ensinar o quê??? Responsabilidade? Ao meu ver, responsabilidade é consciência, e só de pensar sobre isso acho que tenho um mínimo de consciência. Não era intenção fazer tanta bobagem. (jura? não diga!)

Pra quem acredita em deus, (não é o meu caso e não, não quero escrever com "d" maiúsculo) parece que ele tem pregado peças ultimamente. Não durmo, tiro as pessoas do sério e as pessoas me tiram do sério. Tipo assim, sério meu!

Ainda por cima, descobri que preciso tomar 13 vacinas, fazer exame de sangue, estudar assuntos que mal sei pra provas, entregar trabalhos e, ah, só pra constar, enquanto escrevia este post consegui derrubar o computador. Palmas.

9 de ago. de 2010

Palavras mais sábias que já li

Um dia você aprende (por William Shakespeare)

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

1 de ago. de 2010

WTF??!


Ainda não sei direito o que foi aquilo. Estranho. Não... Estranho é apelido. Vou tentar contar tudo o que lembro, porque foi muita informação pra cabeça. Ainda por cima, eu ria tanto que era difícil prestar atenção.

Acabei de voltar do shopping onde eu e o Dudu caminhávamos neste triste último-final-de-domingo-pré-volta-às-aulas. Sei lá como, de dentro do supermercado Imperatriz, surge um cara metido a gringo perguntando “Do you speak English?”. Ok, bem de boa. Pensei ser um britânico pedindo informações. Maaas... me enganei! Nem imaginava o que estava por vir.

A criatura começou a tagarelar em português e tomou uns 6 minutos do nosso tempo falando, falando, falando. Falando de tudo! Ou melhor... falando nada! Estou até agora quebrando a cuca pra entender o que o cara quis dizer.

Ele tinha um crachá com o nome “Paulo”, escrito “VITA CARD” em cima. Disse que vita é “vida” em italiano e a vida é o que há a cima de tudo, menos de Deus. Aí vieram algumas passagens da Bíblia, palavras de Jesus... eu comecei a rir e o Dudu olhava de um lado pro outro impacientemente... o homem abraçou a gente... fiquei desconfiada... ele explicou que mulheres são mais desconfiadas porque carregam o bebê no ventre... disse que se eu morresse amanhã ele não iria no meu funeral porque não me conhecia, mas que o Dudu iria porque me conhece... falou que vendia enciclopédias e que é a mesma coisa do que vender gelo para esquimó... eu continuava rindo... mencionou ter descoberto hoje que tem o Q.I 30% maior do que o restante da população e queria dividir isso com as pessoas... ele tem 55 anos... parou um outro pobre passante pra dizer que parecia ser gente boa... comentou algo de menina bonita e garoto estiloso... nos abraçou de novo... eu continuava rindo (pra não chorar)... mandou a gente pesquisar sobre os irmãos Kennedy no Google... falou dos Rockfeller... gostou do relógio do Dudu... o Dudu já estava nervoso...blá, blá, blá... não ouvi mais nada pois minha risada não permitia.

O suposto “Paulo” sentou no banco ao lado da próxima vítima. Veio com a história de que o ser sentado era amigo e irmão nosso, mesmo não nos conhecendo. Foi quando finalmente... saímos correndo!!! Espero não ter sido uma pegadinha dessas de televisão. Tirem suas conclusões. (me avisem se chegarem a alguma teoria coerente ou nos verem no SBT)