31 de out. de 2010

Your song

" I realized it was only just a dream (...)"

Vou bem, obrigada.

Felipe Neto, você é genial. PC Siqueira também. Não conhecia esse lado tão escritor-filosófico do PC. Veja abaixo um dos textos que amei e não deixe de entrar em seu tumblr! http://pecesiqueira.tumblr.com/


Quando as palavras lhe faltam, a melhor coisa a fazer é calar a boca.

Quanto mais você tem a dizer, menos palavras ocorrem. Quanto menos você fala, mais você pensa.

Quanto mais você pensa, mais coisas você tem a dizer. É um paradoxo perfeito para levar você contra você mesmo. Aquele tipo de sabotagem que fazemos a nós mesmos quando temos alguma oportunidade. O auto-flagelo. A força sedutora de se ajoelhar. Jogar nas mãos de Deus.

Bem, se você fizer isso, você está fodido. Se não fizer, também está. Estamos todos fodidos, de qualquer forma.

Não é o fim do mundo.

Temos medo de nos foder. De falar a coisa errada. De não falar nada. Temos medo de comprometimento, medo da solidão, medo de magoar e medo de ficarmos magoados. Temos medo de pensar demais, de não pensar em nada, de perder.

Medo de ganhar e não ser o que queríamos. Medo de descartar. De fazer a próxima jogada.

Você faz uma aposta e não paga pra ver. Blefa até todo mundo perder, e quando você se da conta, nem participou do jogo.

Poker face. Chega uma hora que você acha que aprende com seus erros, mas não percebe que aprende apenas a não errar de novo. Acertar nunca. Blefar blefar até todo mundo errar e você sair invicto. Não errar de novo consiste no próprio erro. Um desses paradoxos perfeitos pra nos fazer ir contra nós mesmo. O medo de tentar. O medo de pensar errado fez com que nós parássemos de pensar. O medo de falar a coisa errada, nos tornou mudos. O medo de ver algo que não queremos, nos deixou cegos. O medo de fazer a coisa errada, deixou-nos estáticos.

Assim, medrosos, vazios, surdos, cegos e amputados.

E pensar que a gente se fode de uma forma ou de outra.

O medo de fazer algo se tornou parte de nós. Uma verdade que ninguém assume, mas que faz parte de todos.Um dia vou fazer uma tatuagem. Um dia eu vou sair e pescar. Um dia eu vou beijá-la. Um dia eu vou aprender a pilotar uma moto. Um dia eu vou ser exatamente quem eu sou, sem precisar vestir este paletó. Um dia todos nós vamos morrer, e esse é o único dia que chega com a mais absoluta certeza. Você vive e sente que tem esse algo de errado. Essa atmosfera de vontade reprimida. Aquelas palavras não ditas que devoram você de pouco em pouco. Os dias passam e você está com aquela sensação de que tinha que fazer algo mas não sabe o que é. Nem lembra mais. Aquilo perpetua. Vivemos o agora pensando no depois, sem fazer nada durante o agora e consequentemente não acontecendo nada no depois. Não fazemos nada, para evitar os acontecimentos ruins que fazer algo pode acarretar. Como se nada, fosse bom. Na falta de bom, a ausência de tudo é melhor que a presença de algo ruim. É assim que se desce.

Já que sempre pensamos na consequência, é sempre bom lembrar que no final, tudo que você faz, é tudo o que você fez. Tudo que você diz, é tudo que você disse.

Mas quando as palavras lhe faltam, o melhor é calar a boca.E fazer alguma coisa antes que o jogo acabe.

29 de out. de 2010

Ele é O CARA

2:30hs na Twitcam com o Felipe Neto! Ele diz tudo e mais um pouco sobre... TUDO. E tudo certo. MELDELS. De onde esse homem saiu???
Adivinhem o que fiz? Campanha: FELIPE NETO PRA PRESIDÊNCIA enquanto ele era entrevistado ao vivo e... me respondeu!!!!! (mandei umas 20 mensagens). Quase tive um ataque na hora!! Pena que política parece não estar nos seus planos por enquanto. Diz ele ser inexperiente e que esse não é seu ramo.
Depois fiz outra campanha, lotando a caixa de perguntas: CASA COMIGOOO?? S2. Hahaha, o que ele também critica. Falar que ama sem conhecer. Ok, talvez eu discorde do Lipe nesse ponto ;P

Abaixo, a etrevista na íntegra (vejam aos 37 min!!!):



by Amyr Klink


“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

28 de out. de 2010

Dormir pra quê? (5)

5:10 am. E lá se foi mas uma noite que transformei em dia. Estou fazendo trabalho, ouvindo música, conversando no MSN. Ah, criei um Twitter! www.twitter.com/vanyvvany Se eu te conheço, me segue lá. Se eu não te conheço, ham... também! Prometo tentar não twittar sobre tédio. Odeio quando fazem isso. Fico entediada.

25 de out. de 2010

WTF??! (O RETORNO)

Novamente, vou sintetizar os fatos. Loucura tentar transcrever tudo. LOUCURA.

Enfim, lá estava eu cantarolando e andando em frente ao supermercado Hippo, quando percebi uma voz familiar. Tirei os fones. Não, não poderia ser. Virei pra trás. Inacreditável. O MESMO MALUCO DO SHOPPING conversando com duas meninas!! (ISSO NÃO É BRINCADEIRA. Lembram-se do carinha louco do shopping? Aquele com assuntos aleatórios...? Se a memória está falha, cliquem aqui e releiam o post que trata do ser humano em questão.)

Com o pescoço virado, vi as confusas expressões das garotas e pensei..."Pobres vítimas! Preciso salvá-las". Além disso, daria o mundo pra entender o que corre na mente do possível "Paulo". Então, resolvi bater um papo cabeça com o maníaco. Voltei uns passos. Escutei palavras já antes ouvidas:

- Tenho a massa encefálica mais desenvolvida que a de vocês...

Interrompi a pessoa:

- Você de novo? Meu, conversamos uma vez.
- Não lembro. Qual seu nome?
- Meninas, (olhei pra as reféns) podem ir.

Elas foram. Percebi a presença de mais um homem por perto, que me perguntou:

- Você conhece ele? (aponta para o lunático)
- Não. E você?
- Também não. Bem, agora conheço. Descemos juntos no elevador do meu prédio. Ele também mora lá.
- Onde vocês moram?
- Na Avenida Mauro Ramos.

Lunático:

- Mas ele mora no apartamento mais caro do prédio. Na cobertura. Na verdade, o meu imóvel é desvalorizado. Vale mais do que a imobiliária cobra...

Eu:

- Ok, não quero comprar seu apartamento. Só quero entender uma coisa... QUAL É A TUA? Por que para todo mundo pra conversar?
- Eu sou simpático. Abordo as pessoas perguntando "Do you speak English?", pois a tendência é darmos atenção ao que não é nacional. Sabe, sou muitíssimo religioso. Quando se olha nos olhos de alguém, exerga-se a alma e...

O outro homem disse que precisava ir. O lunático o estava acompanhando e, automaticamente, precisaria ir também. Implorei:

- Espera! Não foge do assunto! Por que conversa com todo mundo?
- Nesse caso, é porque queria ser seu namorado, mas sou mais velho e...

Segurei sua mão e a sacudi rapidamente:

- Ok, prazer, até!

Fugi. De novo.

24 de out. de 2010

Melhor eu ir dormir

Adoraria ter nascido um musgo. Você deve estar se perguntando "Por que um musgo?". Eu digo "Aí é que está. Nem sei. Mas se fosse um musgo não precisaria saber. O que me deixaria mais feliz neste momento."

Apoiado!

Ontem no programa Altas Horas, criancinhas fizeram uma fila e foram ao palco protestar sobre... ham...qualquer coisa. Reclamaram a respeito da fome, insegurança, falta de oportunidade e tantos outros problemas sociais. Até que chegou uma pra arrombar. Gênio. Essa tirou palavras da minha boca. Falou tudo: protesto o preço do óculos Ray Ban!

Dilema


Tudo é nada. Nada é tudo.

Tudo é irrelevante. Nada é importante.

Tudo morre. Nada vive.

Tudo é ilusão. Nada é realidade.

Tudo é emoção. Nada é racionalidade.

Tudo é branco. Nada é preto. (não vou tirar esse verso; danem-se os que vêem racismo em todo lugar)

Tudo é falso. Nada é verdadeiro.

Tudo é inexplicável. Nada é palpável.

Então tudo é nada? Nada é tudo?

Como procrastinar


Pra variar, tinha/tenho coisas a fazer. Muitas coisas a fazer. Trabalhos, redação, provas, questões da faculdade do meu pai. Inclusive verificar a Mega-Sena. Talvez esteja rica e nem saiba. Tantas tarefas. Por onde comecei? Fácil. Caminhando na Beira-Mar, saindo com os amigos e jogando Guitar Hero, claro. É a chamada "Arte da Protelação". Minha nova especialidade. Vou agora checar o site da Lotérica. Se eu ganhar, automaticamente anulam-se todos os afazeres citados no início do post. Puts, onde deixei o papelzinho com números? Ai, lá se vão minhas esperanças.

23 de out. de 2010

Cada um por si e... É isso.


Antes de conviverem comigo, entendam algo: sou minha melhor companhia. Tudo bem, há dias nos quais nem eu me aguento (na maioria deles). Mas antes de quererem me aturar, devo aprender a aturar minha própria pessoa.

Às vezes acho que vou acabar aquelas velhas anti-sociais rebugentas, com velório vazio. E daí se ninguém for ao meu enterro? Vou estar morta mesmo.

Por isso, amigos, não levem a mal quando prefiro ficar quieta. Acreditem, é um bem que faço à humanidade. Minha contribuição para um mundo melhor. Podem crer.

Trabalho da escola - Campanha (sustentabilidade)

21 de out. de 2010

Cartas na mesa


Pode me chamar de mentirosa. Sou sim. Por mais segura que pareça a respeito das ideias as quais escrevo, sempre tenho dúvidas. E escrevo justamente pra tentar convencer a mim mesma do ponto de vista aparentemente melhor, com mais coerência e fora do óbvio. Ou dentro do óbvio que tenho dificuldade de aceitar. Sou meu público alvo, minha própria crítica e principal fonte de inspiração. Você está aí só de penetra. Ou não.

Querido "pseudo-intelectual" Felipe Neto,

Se o Jack Sparrow não retornar do Fim do Mundo com o Pérola Negra e etc pra me resgatar, não se acanhe. É só insistir um pouco que até aceito me casar com você.

19 de out. de 2010

"Read between the lines (...)

(...) of whats's fucked up and everything is alright. Check my vital signs to know I'm still alive and I walk alone"


18 de out. de 2010

Tudo é ao acaso

Não acredito em predestinação. Seres humanos são complexos e imprevisíveis demais pra terem rumo traçado. Ao menos, é isso o que percebo dentro de minha limitada condição humana. Mesmo que existam planos transcendentais sobre nossas histórias, desenvolvidos por forças do além, esses planos mudam a todo instante. O destino muda a todo instante. At least, pode mudar. Por quê? Pois temos armas poderosíssimas que assustam qualquer roteirinho programado - as escolhas.

"O caminho só existe (...)

(...) quando você passa"

17 de out. de 2010

REVOLTA


Querem saber??? (se não quiserem também nem leiam) Não varo mais noite fazendo trabalhos!!! Não vou perder domingo fazendo trabalhos!!! Não vou repetir de ano se não fizer trabalhos!!! Não vou aprender nada de útil se fizer trabalhos!!! Só vou ter trabalho!!!

Desistir de trabalhos significa nota baixa ou zero. So what? Notas são apenas números. Por sinal, maus indicadores de conhecimento. Para falar a verdade, conhecimento não se mede. Mas caso o medíssemos de forma precisa, perceberíamos que quanto mais estudamos, mais burros ficamos. Isso porque, a cada descoberta, surgem novas dúvidas, contradições e, ao final, chegamos no famoso "Sei que nada sei". Uhul. Só tivemos trabalho de dar nó no cérebro.

Falando em trabalho, profs, querem o suposto "conhecimento" pronto? www.google.com.br

Ai, gzuis, dai me tempo!


É oficial. O dia precisa ser mais longo. 24 hs não bastam. Poucas horas, bem poucas. A Terra precisa diminuir seu ritmo de rotação, mas só parece aumentá-lo. São 5:30 am e estou editando trabalhos da escola. Pooooomba! Ainda tem a história do horário de verão que começa hoje! Aaaaaa! Na real, são 6:30!!! Dá pra pararem de roubar meu tempo?????

15 de out. de 2010

Quase crime


Neste momento vejo uma barata ao meu lado, no chão da sala. Um minuto atrás fui avisar minha amada irmã sobre a clandestina. Preciso de ajuda pra tirá-la daqui de dentro, mas tudo o que me dão é um frasco de espuma de barbear.
Ok. Estou a fitá-lo como um assassino que examina sua arma. "Nivea for men". "Sem álcool". "200ml". "Sensitive". "Acalma e protege". Tá. Anúncio definitivamente não feito pra baratas. Covardia. Criaturas que sobrevivem a ataques nucleares grudam-se ao inofensivo conteúdo dessa latinha e bau-bau.
Enquanto escrevo, a bichinha já sumiu pelo apartamento. Viiix, lá vem Bubis. Ela me dá bronca pois os cães podem jantar a barata, etc. Por mim, não aparecendo no cômodo onde passam tornados diariamente está tudo certo.

Dormir pra quê? (4) Num durrmi mérrmu i num morri

Droga, já está claro. 6:20. Tenho alguma muita enorme chance de receber bronca (vou voltar pro quarto e fingir que acordei agora).
Friozinho. E dá pra ouvir o vento. Durante a noite havia raios fortes, além de parecer que estavam virando a Lagoa da Conceição em cima do meu prédio. Ainda bem que amo raios. E lagoas. Quibóm.
Enfim, concluindo a questão da insônia... Sempre comento isso com as pessoas: já imaginaram que passamos, sei lá, um terço de nossas vidas dormindo? Maior perda de tempo. Falha evolutiva ou do “criador”, como quiserem pensar. Haaam... ou não. Se já fazemos tanta bobagem no tempo disponível, talvez o ato de dormir como função vital tenha sido planejado pra adiar o Apocalipse.
Well, matemática me espera. Preciso me arrumar pro colégio. Fui!

Dormir pra quê? (3)

Vocês vão cansar de vídeos e enjoar do meu blog, mas nem ligo não.
Continuando a saga "insônia"...
Já são 5:49. Às 2 e alguma coisa conversei com a dona Flá, que está na Suíça! Ela tinha acabado de acordar, comeu pão com Nutella no café (inveja) e agora está em aula.





Dormir pra quê? (2)

Músicas nos remetem a momentos, lugares e pessoas. Como meus olhos nem deram sinal de que vão fechar, resolvi fazer associações:

Flaviówsky – Naïve, Live like we’re dying
Manu – Kung Fu Fighting
Bá – Misery Business, Bad Romance
Elisa – Summer Nights, Malha Funk
Mami – Cruisin’, Angel, Millennium
Teacher Marcos – Accidentally in love
Jejé Rosinha underline – Use Somebody, Double Vision
Ari – No parlo americano, Miami Beach, Natasha
Eduardo- Just a dream, No Air, I'm not afraid
Vi – Fireflies, Waka-waka, Só os loucos sabem
Wan – She will be loved, Perfect, Lucky
Joel – Good life
CEMJ – Eu creio na semente, Wannabe, Toxic, Lady Marmalade
Bubi – Você não vale nada, mas eu gosto de você, No one
EUA – Picture to burn, Tattoo, Cha Cha Slide
Agora - Resposta (Skank)

14 de out. de 2010

Dormir pra quê? (1) Virando noite

Não vou dormir. Não preciso, nem posso. Precisar até preciso, teoricamente. Só que tenho trabalhos pra terminar e cheguei à conclusão de que fico mais cansada se durmo pouco do que se não durmo at all. Então, já que passarei a madrugada toda por aqui mesmo, momento "nostalgia" é inevitável. Dinho Ouro Pretooo! S2 "Pra que sofrer se nada é pra sempre?"

12 de out. de 2010

Se conselho fosse bom...


Por que é tão complicado seguirmos nossos próprios conselhos? Ou conselhos, em geral? Palavras podem ser simples, belas, atrativas. Só que tirá-las do papel é o desafio. Aliás, se conseguíssemos fazer isso, com uma visitinha no http://www.pensador.info/ todos teríamos vidas perfeitas.

Parabéns!


O que mais me fascina na criança é o espanto. Espanto, surpresa, entusiasmo com as coisas mais banais. Estamos tão habituados ao mundo que precisamos cada dia de acontecimentos maiores e mais fantásticos pra nos surpreendermos. A criança não. Aos seus olhos, um simples passeio de carro pode virar uma missão-foguete, formigas e besouros são seres incríveis e tudo é descoberta.

O dia de hoje é data comercial sim. No entanto, serve pra nos lembrar de que não precisamos ser crianças pra termos o espírito de uma. Na verdade, às vezes somos mais crianças do que as próprias. E nossa infantilidade fora de época pode salvar ou arruinar toda uma geração.

"Você culpa seus pais por tudo. Isso é um absurdo. São crianças como você. O que você vai ser quando você crescer?" Renato Russo, Pais e Filhos

CUIDADO


Aviso de utilidade pública: JAMAIS provar o novo Bis sabor limão! Contém substância artificial não-identificada extremamente viciante.

Melhor remix!

Passo


Aprendi com a minha mãe que tudo passa. Pessoas aparecem pra nos ensinarem coisas e, da mesma forma que surgem, se vão. Relacionamentos são como ceias de Natal - dão trabalho, levam tempo pra construir e, num piscar de olhos, acabam. Assim são nossas histórias. Conforme as escrevemos, terminamos linhas, acrescentamos pausas, fazemos novos parágrafos, viramos páginas. Mas cada frase é essencial, tendo poder de mudar o rumo do texto inteiro. Por isso, agradeço aos personagens que fazem ou, um dia, fizeram parte do meu livro. Mudar de capítulo não significa apagar o anterior.

11 de out. de 2010

Agenda ambulante

"Sou assim e nunca vou mudar."

Chega desse papo furado! Incrível quanta gente insiste em dizer que tem personalidade do tipo "Hebe Camargo"- imutável, eterna. Sem essa. Nem vem. TODOS mudamos. Dizem que o pra sempre sempre acaba (acredite, um dia a Hebe vai morrer). O mundo é um lugar dinâmico. Ele nos transforma, nós o transformamos. E querer ser imune a mudanças é não evoluir, não se adaptar. Além do mais, adaptação é necessária se quisermos sobreviver à "lei da seleção natural", a qual Darwin descobriu nas entrelinhas da Constituição.

10 de out. de 2010

Hey! Na na na...

Clipes criativos são raros atualmente. Muito mais fácil e comercial colocar mulheres rebolativas com pouca roupa ao lado de rappers se achando gostosões do que ter ideias originais. Mas calma, nem tudo está perdido. Ainda existem criações divertidas, como a abaixo.

O que é a sua vida?


Pra responder, pense em algo ou alguém. Pensou? Se sim, então há alguma coisa errada. Ou haverá coisa errada.

A vida nunca deve ter um único objetivo. Nem um único motivo. Não se deve basear em algo ou alguém. A vida é multi. Multi-uso, multi-funcional, multi-pessoal. Multi.

A partir do momento em que gastamos tempo com um único aspecto, centramos nossos esforços apenas num fim e nos esquecemos do resto, é melhor repensarmos. Sem dúvidas, as decepções serão maiores e as frustrações também. As possíveis alegrias virão somente em função daquilo. Obsessão. Dependência.

Uma vida dependente é uma vida perdida. Uma vida livre sim, é uma vida vivida.

"Me sinto muito bem quando vejo o pôr-do-sol (...)

(...) só pra fazer nascer a lua"

9 de out. de 2010

Fica difícil


Uma vez, disse a um amigo que eu tinha acabado de ver uma estrela cadente. Ele ficou bravo, pois nunca vira nenhuma. Mas como as pessoas esperam vê-las se mal olham pro céu?

8 de out. de 2010

Upsidedown

Na Beira-Mar há umas barras de alongamento, ao lado das quais ficam pranchas para se fazer abdominais, como essa à direita. Só que, no meu caso, elas nunca vão servir para abdominais.

Simplesmente, deito de ponta cabeça na madeira e olho ao redor.

Prédios, árvores, pessoas, carros, morros, mar. Tudo por um triz, pendurado diante do infinito abismo-céu. Friozinho na barriga. Sentimento de ignorância.
Fomos sempre levados a crer que pra cima é pra cima e pra baixo é pra baixo. Pois saibam que NÃO é! Vivemos apenas grudados à uma superfície, como uma lâmpada ao teto ou um quadro à parede. Pense nisso: quando estamos de pé aqui, ficamos de ponta cabeça no Japão!

Somos nada mais que partículas sem norte vagando juntas pela imensidão do Universo. E, por medo, preferimos nos acostumar com a ideia de que o tudo acaba em nossos pés.

JAAACK! Também quero motim!!!

JOHNNY DEPP FAZ VISITA-SURPRESA
A ESCOLA VESTIDO DE PIRATA

LONDRES (Reuters Life!) - O astro de Hollywood surpreendeu uma escola de Londres ao aparecer a caráter, como pirata, depois de uma fã-mirim lhe ter escrito pedindo sua ajuda para um "motim", segundo relatos da mídia.

Beatrice Delap, de 9 anos, escreveu ao Capitão Jack Sparrow, o personagem de Depp nos filmes "Piratas do Caribe", pedindo a ajuda dele para promover um levante contra professores da Escola Primária Meridian, em Greenwich, sudeste de Londres.

"Somos um bando de jovens piratas em formação e estamos tendo dificuldade em promover um motim contra os professores. Adoraríamos se você pudesse vir nos ajudar", escreveu a menina a Johnny Depp.

O ator, que está em Londres rodando o quarto filme da série "Piratas do Caribe", "On Stranger Tides", foi à escola na quarta-feira, avisando o estabelecimento apenas dez minutos antes que estava a caminho.


A escola rapidamente convocou uma assembleia geral, e Depp entrou no recinto, recebido com espanto pelos alunos, segundo a revista People.

Com a carta de Beatrice Delap em mãos, Depp a chamou para a frente do salão e a abraçou, mas jogou por terra a proposta de rebelião.

"Acho que é melhor não fazermos um motim hoje, porque há policiais ali fora me monitorando", teria dito Depp, que é pai de dois filhos.

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/101008/entretenimento/cultura_gente_johnny_depp_escola

7 de out. de 2010

Loves of my life

O que, obviamente, inclui as guitarras.

PS: Há uma chance de me matarem por eu postar isso. Então, se meu corpo for encontrado boiando na Beira-Mar Norte nos próximos 5 dias, já sabem as culpadas.


5 de out. de 2010

Meu problema é...


... que fujo dos problemas ou arrumo problemas onde teoricamente não há. De fato, isso é um problema.

Thank God!

Ainda bem que não temos tudo o que queremos.

Você já quis matar alguém? Ainda bem que só quis e não matou. Já desejou morrer? Ainda bem que não morreu. Já resolveu ver a humanidade afundando num buraco-negro enquanto você, bem zen, com uma torta de limão, vaga pelo espaço sideral ao som de Oasis ou Simple Plan? Ok, sem comentários.

Por essas e outras, ainda bem que vontades não passam do que são. Vontades.

4 de out. de 2010

"Queria ter aceitado a vida como ela é (...)

(...) a cada cabe alegrias e a tristeza que vier"


Se "felicidade" tivesse sobrenome, talvez fosse "aceitação". Antes de qualquer coisa, como estamos vivos, precisamos aprender a aceitar os fatos da vida. Meio lógico, né? Não falo em comodismo. Comodismo é indiferença, falta de vontade, preguiça. Já aceitação é a única-indesejável-e-forçada-alternativa restante quando o que queremos faz toda a diferença, a vontade é a maior do mundo e lutamos com todas as forças, mas ainda assim não basta. Insuficiente. Fora de controle. As esperanças se foram; tentativas em vão. Inútil ficar "mó revolts". A Terra não pára de girar. Nada muda. Bem, quem sabe algo em nós mude.

3 de out. de 2010

WILL

SEE YOU IN HELL (C U IN HELL)

2 de out. de 2010

Eu e minha boca grande

Comprei o livro gigante de astronomia em inglês que vi na Saraiva. Enquanto estava no caixa pagando, pai e filho conversavam atrás de mim. O garoto, lá com seus 10 anos, foi questionado:

- Filho, sabe quem foi Anne Frank?

Como era de se esperar, o menino fez sinal de indiferença. Então, vieram explicações:

- Anne Frank foi uma judia que viveu na época da Segunda Guerra Mundial...

Naquele momento, lembrei-me de quando tinha a idade do guri. O mundo era um lugar enorme e divertido. O tempo passava devagar. Guerras eram bobas, nada mais do que brincadeiras de menino. Falaram-me sobre Hitler. Mas eu não conhecia quem... ou melhor, o que era Hitler. Mal entendia essa história de perseguição aos judeus. Na real, nem sabia que judeus eram/são perseguidos.

Certamente, o garotinho atrás de mim também não compreendia nem dava a mínima para o que lhe era dito. I don't know why, me virei e disse:

- "O Diário de Anne Frank" é um bom livro. Você tem que ler quando estiver maior.

O pai sorriu em minha direção. Peguei a sacola no caixa e fui embora. Duas palavras na cabeça... "(...)bom livro"... O que ele tem de bom???

Tinha alguma coisa naquela seringa e não era imunização

Lá fui eu tomar mais vacina. Da sala de espera, escuto uma criança chorando e berrando enlouquecidamente. Eu e a Ari trocamos olhares arregalados. Segundos depois, a porta se abre. Um garotinho sai agarrado ao pai, com rosto cheio de lágrimas. Aparece a enfermeira que me aturou umas duas semanas antes:

- Vanessa de Araújo?

É, ninguém ousa pronunciar "Dechen", apesar de ser da forma mais óbvia possível. Levanto-me e entro na salinha. Olho o papel de parede de bichinhos: elefantes, girafas, macacos... Tento memorizar a ordem na qual eles aparecem. Escuto música. Ipod é uma ótima companhia para evitar que eu morda as mãos de alguém.

Ouvia Skank quando, já com a seringa na mão, a mulher passa álcool um pouco abaixo do meu ombro, na parte de trás do braço. Perto do suvaco! PERTO DO SUVACO! Quase nas axilas! Como assim??? Aham. Ah, tá. Como se eu aguentasse.
Tudo bem, eu aguentei. Mas Arielle e a enfermeira tiveram que me segurar, porque senti cócegas. E quando digo que senti cócegas, refiro-me a gargalhadas nem um pouco discretas, provavelmente ecoadas pelos quatro cantos da clínica. Naquele local onde, há 15 minutos, um menininho berrava, eu ria. Muito. Alto. Mais alto do que minha tia Sônia. Ri tudo o que não ri durante a semana.