1 de ago. de 2010

WTF??!


Ainda não sei direito o que foi aquilo. Estranho. Não... Estranho é apelido. Vou tentar contar tudo o que lembro, porque foi muita informação pra cabeça. Ainda por cima, eu ria tanto que era difícil prestar atenção.

Acabei de voltar do shopping onde eu e o Dudu caminhávamos neste triste último-final-de-domingo-pré-volta-às-aulas. Sei lá como, de dentro do supermercado Imperatriz, surge um cara metido a gringo perguntando “Do you speak English?”. Ok, bem de boa. Pensei ser um britânico pedindo informações. Maaas... me enganei! Nem imaginava o que estava por vir.

A criatura começou a tagarelar em português e tomou uns 6 minutos do nosso tempo falando, falando, falando. Falando de tudo! Ou melhor... falando nada! Estou até agora quebrando a cuca pra entender o que o cara quis dizer.

Ele tinha um crachá com o nome “Paulo”, escrito “VITA CARD” em cima. Disse que vita é “vida” em italiano e a vida é o que há a cima de tudo, menos de Deus. Aí vieram algumas passagens da Bíblia, palavras de Jesus... eu comecei a rir e o Dudu olhava de um lado pro outro impacientemente... o homem abraçou a gente... fiquei desconfiada... ele explicou que mulheres são mais desconfiadas porque carregam o bebê no ventre... disse que se eu morresse amanhã ele não iria no meu funeral porque não me conhecia, mas que o Dudu iria porque me conhece... falou que vendia enciclopédias e que é a mesma coisa do que vender gelo para esquimó... eu continuava rindo... mencionou ter descoberto hoje que tem o Q.I 30% maior do que o restante da população e queria dividir isso com as pessoas... ele tem 55 anos... parou um outro pobre passante pra dizer que parecia ser gente boa... comentou algo de menina bonita e garoto estiloso... nos abraçou de novo... eu continuava rindo (pra não chorar)... mandou a gente pesquisar sobre os irmãos Kennedy no Google... falou dos Rockfeller... gostou do relógio do Dudu... o Dudu já estava nervoso...blá, blá, blá... não ouvi mais nada pois minha risada não permitia.

O suposto “Paulo” sentou no banco ao lado da próxima vítima. Veio com a história de que o ser sentado era amigo e irmão nosso, mesmo não nos conhecendo. Foi quando finalmente... saímos correndo!!! Espero não ter sido uma pegadinha dessas de televisão. Tirem suas conclusões. (me avisem se chegarem a alguma teoria coerente ou nos verem no SBT)