30 de mar. de 2010

Texto do colégio 2


E eu com isso?!

Sustentabilidade ambiental. Lindo! Na teoria, é incrivelmente maravilhoso. Seria possível passar horas falando sobre a economia de recursos naturais, dizendo que a sociedade é culpada pela destruição do planeta, que a solução é ser verde em pequenas ações e blá, blá, blá. Essa ladainha está na moda. Já virou vírgula na mídia. Mas, de volta para a vida real, o tema não é fácil nem simples como parece.
O problema logo começa com a ideia de que, do nada, a população vai se comover e comprar o papel mais caro porque é reciclado, tomar banhos de três minutos, cancelar o ar-condicionado e abrir mão de trocar o iPhone pelo iPad. Não! É óbvio que não. Nem vocês, nem eu! Quem vai deixar de lado tantos luxos capitalistas por causa do Sr Meio-Ambiente?

Além disso, mesmo que acontecesse a “Fantástica Revolução da Consciência Ecológica” ao redor do globo e o ser humano passasse a ter o que se chama de “respeito à vida”(muito prazer), seria tarde demais. Ou melhor, já é tarde. Segundo cientistas, dezessete mil espécies de animais estão ameaçadas de extinção neste início de século XXI. Dezessete mil! A maior extinção em massa dos 4,5 bilhões de anos da história do mundo. E, desta vez, não é culpa de um meteoro. É nossa, NOSSA culpa.

Aos indiferentes em relação aos dados anteriores por envolverem o extermínio de OUTRAS espécies, podem começar a se preocupar. Existem pesquisas apontando que, neste ritmo acelerado de consumo, a água potável acabará em vinte anos! Limpem os olhos e releiam se quiserem- vinte anos!

Os números assustam. Então, autoridades resolvem tomar atitude! Marcam reuniões, encontros, reencontros. Discutem sustentabilidade homem-planeta Terra. Resultado: NENHUM. Por que será? Hora do calafrio na espinha. A verdade é evidente, porém, dura de admitir. Sim, estamos caindo em direção ao fundo do poço. Talvez dê para abrir o paraquedas a tempo, contudo, a queda é INEVITÁVEL. Ah, ainda querem um iPad?

Texto do colégio 1


Penso, logo...

Trogloditas morando debaixo de pedras comendo lagartixa no café da manhã - é tudo o que seríamos se não colocássemos a cuca para funcionar.
Nossa espécie mudou radicalmente desde que os homens primitivos começaram a usar ferramentas rudimentares, fazer rabiscos em rocha e se comunicar à base do “uga buga”. Isso porque, assim, surgiu algo esplêndido, permitindo que dominássemos nossos instintos: o pensamento racional!
A partir de então, a razão e o homem viraram farinha do mesmo saco. Resumindo milhares de anos em algumas linhas, nasceram civilizações, os gregos fundaram a filosofia, depois a Idade Média condenou a racionalidade por causa da Igreja e, enfim, veio o Renascimento. Este salvaria a humanidade da Idade das Trevas, resgatando a ideologia da Antiga Grécia.
Mas, só lá pelo século dezoito o racionalismo teve seu grande “bum”. Viria a ser a principal ferramenta do Iluminismo, corrente filosófica base da mentalidade moderna. Isso permitiu enormes avanços tecno-científicos e a quebra de amarras em relação à fé.
Se você se entendiou nessa viajada pelo tempo ou está com os neurônios doloridos, o fato é que a razão faz do ser humano, humano, e não apenas um ser. Incrível, não? Com ela, posso lhe transmitir idéias através desse pedaço de papel! Com ela, foi possível criar o papel e também ter as idéias! Fizemos do clips ao trem-bala. Da barraca de cachorro-quente à estação espacial. Do Playstation 3 à internet. E tantas outras coisas fantásticas.
Agora, olhe ao redor e veja o restante do mundo que inventamos através do racional. Dinheiro. Holocausto. Apartheid. Bomba Atômica. Aquecimento Global. Sei lá quantas mil guerras. Todas engenhocas frutos de nossas mentes pensantes. Bacana, né?

De volta do fundo do baú

Como previsto, as aulas começaram e abandonei o blog por falta de tempo e inspiração. A minha audiência de 1 pessoa se revoltou e exigiu mais desta empoeirada página da web (na verdade, só perguntou se o blog ainda existia, mas eu interpreto com quiser). Enfim, o negócio é que isso aqui vai ficar entregue às moscas até as férias de julho se eu não tomar alguma atitude! So, it turned out que decidi publicar meus textos de filosofia e português do colégio. É... vale tudo para dar uma movimentada... Os temas são caretas, mas lê quem quiser. Visitem também posts antigos (visiteM, hehe... escrevo como se multidões estivessem lendo). Bem, hasta la vista, baby!