29 de nov. de 2010

"Olhando o futuro e prevendo o passado"



"O tempo virou e me deu as costas
Outra pergunta com a mesma resposta
Os dias são sempre iguais
O mesmo filme em todos canais

Eu quero voar mas tenho medo de altura
O céu azul me dá tontura
Eu caio mas não chego ao chão
Estou certo, mas perdi a razão"

(Vivendo e Aprendendo, Capital Inicial)

Tiradas do Jack (1)







- Isso é loucura ou inteligência.
- Impressionante a freqüência com que essas duas características coincidem.










"Fique calm... Por quê acabou o rum?!"

26 de nov. de 2010

"Tuas ideias não correspondem aos fatos (...)"

Pra variar, algo me irrita profundamente. Estava quase dormindo, mas precisei levantar e escrever sobre... clichês. Clichês me estressam. Nada contra o "Era uma vez", acho até bonitinho, tradicional, universal. Apesar de cansar. Na verdade, clichês não são o problema. OPINIÕES clichês. Essas são.

Há ideias epidêmicas em sociedade, as quais sabemos na ponta da língua, entretanto, não condizem à prática. Apenas à uma realidade idealizada. Já abordei algumas delas aqui. Por exemplo, "Não tenho falsidade nem preconceitos", "Nunca vou mudar", "Aprendemos com erros", "Estou feliz por você (mesmo não estando)", "Melhor verdade do que ilusão" e outras. Certo, pouco fará diferença na vida de alguém formar opinião sobre tais assuntos. A lógica usada pra repensá-los, porém, pode ser bem útil em temas polêmicos, tipo aborto ou pena de morte.

Falando em formar opinião, mais uma coisa me incomoda. O mundo quer que tenhamos opinião sobre TUDO. Não, eu não tenho opinião sobre tudo. Se perguntarem a respeito de cotas nas universidades, vou dizer "Sei lá. Desculpa." Qual o problema? Posso conhecer diversos pontos de vista, só que ainda não enxerguei o meu e não vou usar clichês como se fossem autoria própria, pois NÃO SÃO.

Clichês são ideiais velhos, ultrapassados, usados quando temos preguiça de questioná-los. Não estou falando pra sairmos por aí somente com pensamentos mirabolantes (mesmo sendo divertido, revolucionário e podendo mudar de vez a humanidade... ou transformá-la num caos maior). O que peço é pra imaginarmos um pouco além do óbvio. E, no mínimo, crie coragem de dizer "não tenho opinião" ao invés de repetir uma ladainha feito CD arranhado.

25 de nov. de 2010

Real-ly

A vida nos testa tanto que, ao final, morremos.

Despedida

Férias começaram. Hoje foi oficialmente o último dia de uma fase. Falo "oficialmente" porque já a considerava terminada há tempo. Foi ótimo, mas chega. Estive imaginando... Talvez nunca mais veja gente com quem convivi o ano inteiro. Será interessante reencontrar alguns no futuro, mundo afora ou mesmo ali na esquina comprando pão. Independentemente como, todos que conheci mexeram comigo. Todos muito especiais. Sou péssima em despedidas e começo a tagarelar abobrinhas, então vou sintetizar.

Prazer. Desculpa qualquer coisa. Obrigada. Adeus.

24 de nov. de 2010

I'M LYING


Dormir pra quê? (9)

Aposto que você sempre quis ver a cara de um ser humano às 3:48 am em frente ao PC. Então, tá aí. Analizando...olhos cristalizados, arregalados e semi-vesgos. Cabelo levemente desgrenhado. Palidez eterna (a parede está mais corada). É isso. Espero que mude sua vida. Até o próximo episódio de "Dormir pra quê? - varando noites com Vanessa Dechen".

"Todos precisamos nos perder pra nos acharmos"

As time goes by, I realize a piece of me will always be with you.

23 de nov. de 2010

Curiosidade

Queria muito ler mentes. Se eu pudesse escolher uma super-habilidade, provavelmente seria vôo, teletransporte ou essa. É curioso entender o que os outros pensam. Pode ser desde o mais óbvio ao absurdo-inimaginável.

Uns minutos atrás, estava no oftamologista comprando lentes. A secretária ficou hipnotizada pelo meu cabelo. Sério. Até verifiquei se a mulher era vesga, mas não. Ela fitava minha franja e nem olhava nos olhos pra falar comigo. Isso irrita. Odeio quem não olha nos olhos quando fala. Ao menos poderia fingir estar meio ocupada mexendo no computador, caso o problema fosse insegurança em confrontar olhares.

Aí pergunto. O que se passava na cabeça da criatura? Foi engraçado, vi umas caretas tipo "Que franja anos 80!" "Será que tem ninhos de passarinho ali?" "É peruca?" "Essa tentou o corte Justin Bieber e nem rolou" "Alienígenas abduziram a menina e implantaram cabelo intergalático na porção frontal da caixa craniana."

2012?



Tenho minhas teorias. Sabe o que talvez fosse mais catastrófico do que uma nova quebra na bolsa de Nova York? O fim da internet! Consegue imaginar? APOCALIPSE. Nada de Youtube, Orkut, Facebook, Twitter, Google. Felipe Neto e PC Siqueira falidos. Sem ctrl+C, ctrl+V pra trabalhos, muitos jovens entrariam pela primeira vez numa entidade chamada biblioteca. E bancos ou empresas que mantêm dados online? Fuuuu. Os Ipods, então? Pra começar, acabariam suas baterias. Todos sairiam correndo pra comprar aqueles adaptadores de tomada. Depois, ficariam com playlists desatualizadas até a Apple criar postos de download. Mas desses últimos problemas eu estaria livre. Afinal, DOIS INFELIZES ROUBARAM MEU IPOD, LEMBRA?

20 de nov. de 2010

Impressões

Pessoas costumam me recordar por motivos estranhos. Ontem mesmo encontrei o juiz que apitou nossos jogos nas Olimpíadas do colégio. Eu mal lembrava dele. Já o dito cujo, "Ah, você é a menina que tava sempre rindo e dançando durante o jogo."

Freedom

"Já que estava ali só pra observar e aprender um pouco mais sobre a percepção" Só os loucos sabem

Às vezes me pego como espectadora da minha própria vida. Ganho outra perspectiva, um ponto de vista em terceira pessoa de mim mesma. Tipo aquela coisa em filmes - "Vi minha vida passar como um flash!". Aí percebo que, no dia-a-dia, a força do hábito erguia muros por onde andava pra me guiar. Tudo era confortável. Tudo parecia confortável. Até me dar conta... que sou livre.

Na verdade, os muros não existem. Não pertenço a lugar nenhum. A ninguém. Nem a tempo algum. Pertencer é apenas uma sensação, pois, na real, não pertenço. Lugares são meramente provisórios. Pessoas atraem-se por finos imãs, não correntes. E tempo... hum, o tempo. Posso muito bem ser atemporal. Tempo é invenção humana, portanto, crio o meu próprio.

Agora, não apenas vejo a vida passar como um flash, mas entendo - ela é o flash. Flashes são feixes de luz. Feixes de luz são independentes. E rápidos.

3 minutos

Sabe o que acho engraçado em ter blog? O fato de muita gente perder uns 3 minutos diários o lendo. Gente que não vejo há tempo, que vejo todo dia, conhecidos, desconhecidos, com quem falo, a quem não dirijo a palavra, moradores de outras cidades, outros países ou da minha rua. Gente de todo tipo.

Muitos me dizem que entrar em "emeutroco" já é uma espécie de rito virtual. Isso me faz sentir importante. Afinal, é como se, por 3 minutos, por 180 segundos que poderiam ser empregados em qualquer outra atividade terrena, alguns pensassem em mim e aturassem minhas abobrinhas. E, cá entre nós, eu escrevo bobagens.

Conclusão: você perde 3 minutos diários lendo bobagens. Obrigada.

"Nós somos os otários ideais"

18 de nov. de 2010

Dormir pra quê? (8)

ENTREVISTA DAS 4:15 AM

* Por que não dorme?
Hm...nem sempre consigo.

* Desde quando?
Desde que passei noite em claro numa viagem do colégio. Lá por setembro.

* O que você faz durante a madrugada?
Penso, escuto música,twito, penso, faço trabalhos, escrevo, penso.

* Algo mudou em sua vida?
Não tenho mais pena de quem diz “ah, dormi só 4hs essa noite”. Massa, eu NÃO DORMI.

* Dicas aos insoníacos?
Sigam o PC Siqueira e o Felipe Neto no Twitter. Eles também têm insônia. E a rádio Atlântida é ótima entre 4:00 e 6:00.

* Mensagem final aos dorminhocos?
Durmam por mim.

É, "Muita calma nessa hora"...

- Filmes de 18 anos nem com acompanhante ou autorização. Vocês não podem ver.
- Mas moça, a gente tem 16... 2 aninhos de diferença.

Rá. Como se implorar adiantasse. Paulinha, Vi e eu. Almejávamos assistir à última sessão, no último dia, do último filme da saga Jogos Mortais. Em 3D! Apenas um fator nos impedia - a idade. Ou quase nos impediu.

- Tudo bem, então queremos três meias pra "Muita calma nessa hora".

Entramos na sessão do filme nacional. Passou o trailer. Vimos o início da história. Parecia legal. Mas, dentro de cinco minutos, começaria a última sessão, no último dia, do último filme da saga Jogos Mortais. Em 3D! Graças ao folheto espertamente pego pela Vi na entrada do cinema, já com segundas intenções, descobrimos que nosso objetivo verdadeiro se encontrava numa sala ao outro lado do hall principal.

Como quem não queria nada, três garotas atravessaram o hall segurando pipocas e refrigerantes de uma sala à outra. Ao longo do caminho, arranquei a tiara e estufamos o peito pra parecermos mais velhas. Na entrada da 3D, percebi um cara pedindo documentos. Xiii. Já ia prontamente dando meia volta quando a Vi e a Paulinha puxaram papo com o moço:

- Perdemos nossos ingressos.
- Não posso deixar vocês passarem... ok, somente dessa vez.

Aeee! Não precisava de documentos, só os tickets (os quais "perdemos"). Entretanto, segundo a Lei de Murphy, naquela meia volta que dei, fiquei pra trás. Legal. Vi e Paulinha entraram. O cara me barrou. TENSO. Falei alguma coisa em linguagem alienígena e apontei pras meninas.

- Certo, você tá com elas.

Valeu, meu! Peguei rapidamente os óculos 3D e voei pra dentro. Clandestinas, sentamos nas cadeiras mais isoladas. Uhul. Yes, we SAW it!

17 de nov. de 2010

LOL

Não sei se é a semelhança com a realidade, mas esse vídeo tosco me faz rir feito condenada. Juro. Dou umas gargalhadas que o vizinho do décimo primeiro escuta.

"This is like Fergie from the BEP and also from... Fergie"

"When things go slow, I start to spell... F, to E, to R, to G... Fergie!"

"Nutritious... Fergie... delicious...Fergie... explicit... Fergie... doing dishes"

16 de nov. de 2010

Arrepios

Relevante no meu Twitter

"Ladrões de Ipod, vão pro inferno! Danem-se dívidas com traficantes, faltas de oportunidade e exclusão social. QUERO MEU IPOD DE VOLTA! #DIABOS"

15 de nov. de 2010

Dormir pra quê? (7)

Há gente achando que não durmo mais. Olha, durmo pouco, varo noites, mas obviamente durmo. Ainda não sou máquina. Preciso de um mínimo de descanso. Só esclarecimentos iniciais pra saberem que fecho as pálpebras. Às vezes.

Bem, não vem ao caso agora. 5:14 am. Num mimi. Madrugadas são bons momentos. É certo que ninguém vem perturbar. Nada de estressante acontece por aqui e, enquanto isso, o outro resto do mundo fica agitado. Claro, pois sempre tem cada uma das 24hs acontecendo em algum canto. Ou seja, o agito do planeta não pára. A Terra não dorme. Nunca. Até dorme, mas acorda ao mesmo tempo.

Anyways, a ilusória tranquilidade da madrugada acalma. Temos também controle sobre o que a maioria das pessoas conhecidas está fazendo. Uma estranha mistura de solidão, poder e onipresença.

FILHOS DA PUTA, DESGRAÇADOS, INFELIZES, VÃO PRA...

P-O-R-R-A. Sequestraram meu namorado. Roubaram-no. Neste momento, provavelmente está em mãos de traficantes. Dois infelizes levaram o amor da minha vida - meu Ipod . BUÁÁÁÁÁÁÁÁ. Eu acordava com ele, dormia com ele. Era minha companhia a todo momento. Sua ampla memória num pequeno chip trazia a mais maravilhosa e eclética playlist - Coldplay, Oasis, Robbie Williams, Skank. Sobreviveu à média de 3 quedas diárias no chão. Passou por clandestino nas aulas de química. Agora, acabou. Como farei para continuar vivendo nesta solidão? Neste vazio existencial? Ó vida triste e cruel! Ou melhor, VÃO SE FUDER LADRÕES DE MEIA TIGELA! xingando muito no Twitter!!

OBS: Ainda arrancaram uma correntinha que eu não tirava do pescoço desde que ganhei, escrito "I s2 my dog". Snif, snif.

Nhac

Culpa da pipoca doce que acabou antes da hora. A deliciosa e inigualável pipoca doce do Cinesystem. Crocante, meio caramelizada e... doce. Oitava maravilha do mundo. Mas acabou. E como não poderia ficar sem mastigar nada em meio àquele o-amigo-é-inimigo do "Tropa de Elite 2" , sobraram minhas unhas. Melhor, não sobraram. Pobres unhas. Mal se recuperaram de A Última Música e já sofreriam mais consequências da falta de pipoca doce. Salvei a do dedão esquerdo. O indicador está em carne viva. O resto. É. Tá como tá.
Por isso dizem que Tropa de Elite é violento.

13 de nov. de 2010

Testamento


Deixo a bagunça do meu quatro pra minha amada irmã.

O blog vai pro hacker que descobrir sua senha.

Amor, alegrias e tristezas já foram devolvidos aos respectivos herdeiros.

Insônias ficam pra Dilma e pro Lula.

Gula dôo a alguma modelo anoréxica.

Generosos traços de loucura deixo ao mais lúcido dos seres, por questões de segurança.

Minha questionável lucidez é sua, Homer Simpson. Espero ajudar.

Sonhos já já encontram novos corpos onde se instalarem.

Os órgãos vitais podem ser reaproveitados pela ciência ou dados como jantar ao monstro do Lago Ness.

Experiências, preocupações, memórias, medos, inseguranças e idiotices morrem comigo.

PS: Digam ao Johnny Depp que o amo.
PS’: Objetos pessoais devem ser colocados no meu museu ou leiloados no Mercado Livre.

"All the things I know right now (...)

(...) if I only knew back then..."
Mas, bem na real, eu já sabia.

11 de nov. de 2010

Shhh... SEGREDO

Não mesmo

Altas tese


Se eu pudesse voltar no tempo, ah... se eu pudesse voltar no tempo. Faria tudo diferente. Ao menos, muita coisa. E você, tem arrependimentos? Não? Vai catar coquinho, vai. Óbvio que tem. Não ter arrependimentos significa nunca pensar nas burradas ou no que se poderia fazer melhor. Tipo, quando ficamos 3hs twitando ou escrevendo no blog e imaginamos, ", perdi minha preciosa tarde fazendo essa porcaria". Não que ideias assim mudem a vida, whatever.
Desenvolvi uma tese confusa, chata e inútil, mas se você leu até aqui é porque me aguenta: Acredito que erros pouco trazem aprendizado. Se trouxessem, erraríamos cada vez menos. Isso não acontece, ? Ou seja, erros nem sempre ensinam. Ah, até podem ensinar se acompanhados deles - os arrependimentos. Remorso. Sim. Pois o ser humano é emocional. Pensamos o quanto for, só que, ao fim, emoção move nossos atos. E somente sofremos mudanças efetivas quando afetados por sentimentos. Arrependimento é um sentimento (uhul, rimou). Erro não. Portanto, arrependimento muda. Ensina. Erro... bom, nem sempre.

10 de nov. de 2010

Three, two...

... Wan!!! Minha amiga tailandesa "supimpa" e "maneira". Companheira de corrida, Guitar Hero, gírias cafonas, músicas do Maroon 5, Greenday e Simple Plan. Já é mais brasileira que eu. Sabe sambar, tocar cavaquinho, jogar futebol. "Que lástima" que o intercâmbio acaba em 2 meses. Mas, se existe o pra sempre, eu o chamaria de MEMÓRIA.

"Vanessa, você não tem cérebro. E não é brasileira." Wan

Declaração de amor

Te amo. Muito. Você está aí pra mim 25hs por dia, sem esperar nada em troca. Aconselha-me com as mais belas palavras ditas das formas mais doces. Ou agressivas. Fala o que tenho medo de dizer. Obriga-me a ouvir o que não quero escutar. Provoca choro, riso, tristeza, alegria. Deprime, anima. Lembra, faz esquecer. Sempre me entende. Ou me faz entender. Prova que somos tão iguais. Mesmo tão diferentes. Relação desinteressada. Companhia de todas as horas. Te amo Música!

Aceite

9 de nov. de 2010

Dormir pra quê? (6) Stand by

Quarta-feira. 2 am. Cansada demais pra dormir. Exausta demais pra ficar acordada. Ai, ai. Não quero levantar da cadeira. Muito menos continuar aqui sentada. Não consigo pensar em nada. O mundo me vem à cabeça. Piscar dói. Não piscar seca o olho. Respirar gasta energia. Respirar produz energia. Dormir me deixará com mais sono. Ficar acordada me deixará mais cansada. Escrever é inútil. Não escrever é improdutivo.

Explanações ao universo masculino

Uma vaga ideia

Sentimo-nos obrigados a ser felizes uns pelos outros. O que é tosco. Afinal, devemos estar felizes pelo simples fato de estarmos felizes, não pela felicidade alheia.

I’m sorry people. Não fico feliz por vocês estarem felizes se o motivo de suas felicidades me desagrada. Ponto. Não é egoísmo. Sou apenas realista. Todos já fingimos compartilhar falsas alegrias. Aquelas frases de apoio tipo “Ah, estou feliz por você”, “Se você está bem também estou” e blá, blá, blá. Quem nunca disse isso da boca pra fora?

No meu caso, nem digo nada. Afinal, que diferença faz?

8 de nov. de 2010

"That's alright(...)

(...)because I like the way it hurts"


"Você é uma vítima das suas próprias regras de vida"

Então, por que não mudá-las, Fidel? Ou abolí-las.