15 de dez. de 2010

REVOLUÇÃO. Será?

Vivemos num mundo machista e somos machistas. Convenci-me disso depois que minha professora perguntou "Vocês dariam Barbie de presente ao seu filho?". Pausa. É. Não temos culpa de pequenas tendências naturais a discriminar os sexos, afinal, certos valores estão enraizados em nós. No entanto, nem tudo se justifica. A polêmica homossexual, por exemplo. Até hoje não entendo onde tanto acham a parte da "polêmica" nisso. Mesmo. Que seja.

Retomando machismo, valores, etc, ontem e hoje me deparei com situações estranhas. Não "estranhas". Na verdade, deveriam ser banais, mas não foram. Yesterday fiz mercado no Hippo, onde sempre me atendiam caixas mulheres. Sempre. Até que, dessa vez, um cara passou minhas compras. UM CARA! O único naquele setor do estabelecimento. Já hoje, vim a São Paulo e peguei táxi. Minha reação ao entrar no carro foi logo "Que máximo!! UMA taxista!". Muito gente boa. Disse que na coorporação dos taxistas há entre 23 e 25 mulheres. Meu pai ainda conta duma pilota da Varig/Gol, a comandante Elisa.

Com tantas amostras, todos que têm olhos percebem mudanças em andamento. O que é ótimo. Mas escreve - enquanto não virarmos robôs, mulheres sempre serão de Vênus e homens do mundo da lua.