30 de mar. de 2010

Texto do colégio 1


Penso, logo...

Trogloditas morando debaixo de pedras comendo lagartixa no café da manhã - é tudo o que seríamos se não colocássemos a cuca para funcionar.
Nossa espécie mudou radicalmente desde que os homens primitivos começaram a usar ferramentas rudimentares, fazer rabiscos em rocha e se comunicar à base do “uga buga”. Isso porque, assim, surgiu algo esplêndido, permitindo que dominássemos nossos instintos: o pensamento racional!
A partir de então, a razão e o homem viraram farinha do mesmo saco. Resumindo milhares de anos em algumas linhas, nasceram civilizações, os gregos fundaram a filosofia, depois a Idade Média condenou a racionalidade por causa da Igreja e, enfim, veio o Renascimento. Este salvaria a humanidade da Idade das Trevas, resgatando a ideologia da Antiga Grécia.
Mas, só lá pelo século dezoito o racionalismo teve seu grande “bum”. Viria a ser a principal ferramenta do Iluminismo, corrente filosófica base da mentalidade moderna. Isso permitiu enormes avanços tecno-científicos e a quebra de amarras em relação à fé.
Se você se entendiou nessa viajada pelo tempo ou está com os neurônios doloridos, o fato é que a razão faz do ser humano, humano, e não apenas um ser. Incrível, não? Com ela, posso lhe transmitir idéias através desse pedaço de papel! Com ela, foi possível criar o papel e também ter as idéias! Fizemos do clips ao trem-bala. Da barraca de cachorro-quente à estação espacial. Do Playstation 3 à internet. E tantas outras coisas fantásticas.
Agora, olhe ao redor e veja o restante do mundo que inventamos através do racional. Dinheiro. Holocausto. Apartheid. Bomba Atômica. Aquecimento Global. Sei lá quantas mil guerras. Todas engenhocas frutos de nossas mentes pensantes. Bacana, né?

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