30 de jan. de 2010
É cada uma
Dia desses, lá estava eu indo em direção ao portão de embarque do meu vôo. Olhei ao redor e vi a sala quase vazia. Era a última chamada para entrar no avião, mas mesmo assim, eu estava tranquila e sonolenta (horário: 11 da manhã, sendo que tinha ido dormir às 2:00). Tudo corria muito bem, obrigada. Eu pensava na morte da bezerra quando, do nada, surge uma gringa vestida de vermelho da cabeça aos pés, correndo desenfreadamente. Ela tenta arrombar o portão (já semi-fechado à essa altura do campeonato), tropeça (os Crocs vermelhos vão longe) e cai no chão (prefiro não comentar essa parte). Até hoje, só Deus sabe o que foi aquilo. O ser joaninha-bombeiro em questão tagarelou em desespero com uma atendente da empresa achando que havia sido deixada para trás. A atendente sorria, não entendendo bolhufas do que era dito na língua do Tio Sam. Visualizei a cena por uns instantes tentando digerir o que sei lá eu tinha acontecido. Virei para o lado e percebi dois outros passageiros com cara de vento por também terem presenciado aquilo. Nos entreolhamos e só deu gargalhada!
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